sábado, 18 de outubro de 2014

Câncer de Mama

Olhe, sinta e perceba o que é normal para suas mamas.

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

Como é possível descobrir a doença cedo?

Por meio da realização de alguns exames, principalmente do exame clínico das mamas e da mamografia. Todas devem ter cuidados com sua saúde, mas, para o controle do câncer de mama, algumas mulheres devem realizar exames periodicamente, mesmo que não tenham alterações em suas mamas. O diagnóstico precoce aumenta a chance de cura câncer de mama.


Sintomas

Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante a casca de laranja. Secreção no mamilo também é um sinal de alerta. O sintoma do câncer palpável é o nódulo (caroço) no seio, acompanhado ou não de dor mamária. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila.

O exame

Toda mulher com 40 anos ou mais deve procurar um posto de saúde para ter suas mamas examinadas por um profissional de saúde anualmente. Entre 50 e 69 anos, a mulher também deve fazer uma mamografia a cada dois anos. O risco de câncer de mama aumenta com a idade.
A mamografia É uma radiografia das mamas, realizada por um equipamento chamado mamógrafo. É feita uma compressão das mamas para visualizar pequenas alterações, o que permite descobrir o câncer de mama em fase inicial.


o que a mulher pode fazer?
Conhecer o que é normal em suas mamas e ficar atenta para eventuais alterações. Se observar alguma alteração, a mulher deve procurar imediatamente um médico.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Mioma Uterino

Miomas uterino são tumores que se desenvolve no útero não sendo cancerígenos, ou seja são tumores benignos. 


A causa do fibroma uterino é desconhecida. No entanto, seu crescimento tem sido vinculado ao hormônio estrogênio. Se a mulher com fibroma continuar menstruando, o fibroma continuará crescendo, geralmente de forma lenta.
Os fibromas podem ser tão pequenos que é preciso usar um microscópio para vê-los. No entanto, eles podem ficar muito grandes. Eles podem ocupar todo o útero e pesar alguns quilos. Embora seja possível que apenas um fibroma se desenvolva, geralmente há mais de um.
Para descobrir esse tumor o médico realizará um exame pélvico. Esse exame poderá mostrar uma alteração no formato do seu útero.
Pode ser difícil identificar fibromas, principalmente se você estiver muito acima do peso.
Uma ultrassonografia pode ser feita para confirmar o diagnóstico. Às vezes, é feita uma ressonância magnética pélvica.
Uma biópsia endometrial (biópsia da mucosa uterina) ou laparoscopia pode ser necessária para excluir a possibilidade de câncer.
Os sintomas mais comuns de fibromas uterinos são:
  • Sangramento entre as menstruações
  • Fluxo menstrual intenso (menorragia), às vezes com passagem de coágulos
  • Ciclos menstruais mais longos que o normal
  • Necessidade de urinar com mais frequência
  • Cólica ou dor no período menstrual
  • Sensação de inchaço ou pressão na parte inferior do abdome
  • Dor durante a relação sexual

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

ENDOMETRIOSE

O que é Endometriose?

Endometriose é uma condição na qual o tecido que age como a mucosa que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade.

Causas

Todo mês, os ovários produzem hormônios que estimulam as células da mucosa do útero (endométrio) a se multiplicarem e estarem preparadas para receber um óvulo fertilizado. A mucosa aumenta de tamanho e fica mais espessa.
Se essas células (chamadas de células endometriais) crescerem fora do útero, surge a endometriose. Ao contrário das células normalmente encontradas dentro do útero que são liberadas durante a menstruação, as células fora do útero permanecem no lugar. Elas, às vezes, sangram um pouco, mas se curam e são estimuladas novamente durante o ciclo seguinte.
Esse processo contínuo provoca os sintomas da endometriose (dor) e pode causar cicatrizes (aderências) nas trompas, ovários e estruturas ao redor na pélvis.
A endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode ser passada para as gerações seguintes de uma mesma família. Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa quando a menstruação regular inicia.
possíveis fatores de risco:
  • Começar a menstruar muito cedo
  • Nunca ter tido filhos
  • Ciclos menstruais frequentes
  • Menstruações que duram sete dias ou mais
  • Problemas como hímen não perfurado, que bloqueia a passagem do sangue da menstruação

Exames

Testes que são realizados para diagnosticar a endometriose:
  • Exame pélvico
  • Ultrassom transvaginal
  • Laparoscopia pélvica

Sintomas de Endometriose

A dor é o principal sintoma das mulheres com endometriose. Pode incluir:
  • Menstruações dolorosas
  • Dor no baixo abdome ou cólicas que podem ocorrer por uma semana ou duas antes da menstruação
  • Dor no baixo abdome durante a menstruação (a dor e as cólicas podem ser incômodas e uniformes ou intensas)
  • Dor durante ou após a relação sexual
  • Dor ao evacuar
  • Dor pélvica ou lombar que pode ocorrer a qualquer momento do ciclo menstrual

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

HPV

O Que é o HPV?

O HPV também conhecido como verruga genital, crista de galo, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano ( HPV).
O HPV engloba mais de 100 tipos diferentes de vírus. Esse grupo é o principal responsável por lesões cancerígenas na vulva e no colo do útero, além de provocar também a formação de verrugas na pele, na região oral, anal, genital e uretra.
Nas mulheres só é possível diagnosticar a doença através de exames especializados, como o Papanicolau e a colposcopia.

Causas

A principal forma de transmissão do vírus do HPV  é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas. Mas quando a verruga é visível, o risco de transmissão é muito maior. O uso da camisinha durante a relação sexual geralmente impede a transmissão do HPV, que também pode ser transmitido para o bebê durante o parto.

Sintomas

A infecção pelo HPV causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na glande e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta e as vezes a infecção pode aparecer de maneira assintomática.
Na presença de qualquer sinal ou sintomas do HPV, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado para o HPV.
Os tratamentos são diversos e dependem do caso. Para a eliminação das verrugas, geralmente é usado o método da cauterização química ou elétrica. Em outras situações, pode ser recomendado o uso de cremes e medicamentos via oral que têm ação imunológica protetora das células.

domingo, 1 de dezembro de 2013

1º de dezembro Dia Mundial da Luta Contra a AIDS

O dia primeiro de dezembro foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção contra a AIDS, doença transmitida por contato entre o sangue contaminado e o sangue não contaminado. 
A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de fazer dela um dia de batalha contra a doença, visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença, mas de amenizar o preconceito sofrido pelos portadores do HIV, o vírus causador da doença.
No Brasil, a data foi estabelecida desde 1988, a fim de alertar a população sobre as formas de transmissão da doença e os avanços dela pelo país.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aids

O HIV é o causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. 
A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
A manifestação inicial do HIV, presente em 50 a 70% dos casos, é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatiaeritemas, e/ou meningite viral. Estes sintomas são geralmente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, mesmo sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso.
A segunda fase é caracterizada por baixas quantidades dos vírus, que se encontram apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais linfócitos T CD4+; e nos macrófagos. Nesta fase, que dura em média 10 anos, o portador é soropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA/AIDS. Ou seja, ainda não há sintomas, mas o portador pode transmitir o vírus. Os níveis de T CD4+ diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T CD4+ sobre os eficazes T CD8+ e linfócitos B.
Na terceira fase da Aids o portador começa  a sentir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Sem tratamento, ao fim de alguns meses ou anos a morte é inevitável. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Laqueadura

Laqueadura consiste no método de esterilização feminina caracterizado pelo corte ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as tubas uterinas impedem a passagem do óvulo e os espermatozóides não o encontram, não havendo fecundação, ou seja, impossibilitando a gravidez da mulher. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional. 
Existem até 15 técnicas diferentes, com várias vias de acesso – desde vaginal até por videolaparoscopia. E é possível amarrar as trompas e cortar um pedaço da alça delas, ou só amarrá-las, ou ainda optar por outros métodos. Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de menos de 1%. O uso de métodos contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não impede a mulher de contrair DSTs.
A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada com ponderação e cautela, visto que a mulher está sujeita a danos psicológicos e muitas chegam a se arrepender de tê-la feito.
A possibilidade de falha natural em uma laqueadura ou vasectomia depende do tipo de técnica usada nessa cirurgia de esterilização

Processos inflamatórios
São processos inflamatórios que ajudam a reverter espontaneamente a laqueadura. Podem ser motivados por bactérias (como a clamídia) ou não. Quando se passa muito tempo da operação, fica mais difícil engravidar. Quanto mais tempo se passa, mais difícil fica para uma laqueadura se reverter naturalmente, porque a mulher vai envelhecendo, os óvulos acabam tendo mais dificuldade de fecundação e as trompas, quando cortadas, formam uma espécie de cicatriz dura.
A laqueadura não interfere em nada na menstruação, na TPM nem nos níveis hormonais – é apenas uma interrupção da passagem dos óvulos,. O que pode mudar é a chance de a mulher ter uma gravidez ectópica ou tubária após a cirurgia: o risco aumenta de 2,5% em uma paciente normal para 5% após a esterilização.