domingo, 1 de dezembro de 2013

1º de dezembro Dia Mundial da Luta Contra a AIDS

O dia primeiro de dezembro foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção contra a AIDS, doença transmitida por contato entre o sangue contaminado e o sangue não contaminado. 
A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de fazer dela um dia de batalha contra a doença, visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença, mas de amenizar o preconceito sofrido pelos portadores do HIV, o vírus causador da doença.
No Brasil, a data foi estabelecida desde 1988, a fim de alertar a população sobre as formas de transmissão da doença e os avanços dela pelo país.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aids

O HIV é o causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. 
A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
A manifestação inicial do HIV, presente em 50 a 70% dos casos, é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatiaeritemas, e/ou meningite viral. Estes sintomas são geralmente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, mesmo sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso.
A segunda fase é caracterizada por baixas quantidades dos vírus, que se encontram apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais linfócitos T CD4+; e nos macrófagos. Nesta fase, que dura em média 10 anos, o portador é soropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA/AIDS. Ou seja, ainda não há sintomas, mas o portador pode transmitir o vírus. Os níveis de T CD4+ diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T CD4+ sobre os eficazes T CD8+ e linfócitos B.
Na terceira fase da Aids o portador começa  a sentir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Sem tratamento, ao fim de alguns meses ou anos a morte é inevitável. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Laqueadura

Laqueadura consiste no método de esterilização feminina caracterizado pelo corte ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as tubas uterinas impedem a passagem do óvulo e os espermatozóides não o encontram, não havendo fecundação, ou seja, impossibilitando a gravidez da mulher. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional. 
Existem até 15 técnicas diferentes, com várias vias de acesso – desde vaginal até por videolaparoscopia. E é possível amarrar as trompas e cortar um pedaço da alça delas, ou só amarrá-las, ou ainda optar por outros métodos. Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de menos de 1%. O uso de métodos contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não impede a mulher de contrair DSTs.
A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada com ponderação e cautela, visto que a mulher está sujeita a danos psicológicos e muitas chegam a se arrepender de tê-la feito.
A possibilidade de falha natural em uma laqueadura ou vasectomia depende do tipo de técnica usada nessa cirurgia de esterilização

Processos inflamatórios
São processos inflamatórios que ajudam a reverter espontaneamente a laqueadura. Podem ser motivados por bactérias (como a clamídia) ou não. Quando se passa muito tempo da operação, fica mais difícil engravidar. Quanto mais tempo se passa, mais difícil fica para uma laqueadura se reverter naturalmente, porque a mulher vai envelhecendo, os óvulos acabam tendo mais dificuldade de fecundação e as trompas, quando cortadas, formam uma espécie de cicatriz dura.
A laqueadura não interfere em nada na menstruação, na TPM nem nos níveis hormonais – é apenas uma interrupção da passagem dos óvulos,. O que pode mudar é a chance de a mulher ter uma gravidez ectópica ou tubária após a cirurgia: o risco aumenta de 2,5% em uma paciente normal para 5% após a esterilização.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Pilula Anticoncepcional

A pilula anticoncepcional é o método mais popular de evitar a gravidez.  A pílula deve ser escolhida pelo ginecologista, pois ele ira analisar o perfil da paciente e receitar qual será melhor para ela.
Algumas pílulas tendem a engordar, enquanto outras podem até ajudar a emagrecer, dependendo do organismo da mulher.
Quem vai iniciar o uso do anticoncepcional pela 1ª vez deve tomar o 1º comprimido da cartela no 1º dia de menstruação. Deve-se tomar 1 por dia, conforme as indicações da cartela, até o último comprimido. Quando estes acabarem, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e, no oitavo dia de pausa, iniciar uma nova cartela. Durante esta pausa a mulher deverá ficar menstruada.
O anticoncepcional possui hormônios semelhantes aos que são produzidos pelo corpo da mulher quando ela está grávida, gerando uma espécie de falsa gravidez que impede que a ovulação ocorra. Por isso, a mulher não pode engravidar enquanto estiver tomando a pílula anticoncepcional corretamente.
A menstruação de quem toma anticoncepcional costuma durar de 3 a 4 dias e causa menos cólica e um fluxo sanguíneo em menor quantidade.
A pílula anticoncepcional pode ser tomada a qualquer hora do dia, porém, é importante que ela seja tomada sempre na mesma hora para evitar esquecimentos. Se esquecer de tomar o anticoncepcional, deve-se tomá-lo logo que lembrar, se este esquecimento for igual ou inferior a 12 horas.
Mas se o esquecimento for maior que 12 horas, deve-se ter atenção à quantidade de pílulas que ainda restam na cartela.

  • Se há 7 ou menos pílulas na cartela: tome a pílula esquecida logo e continue a tomar as outras no horário habitual.
  • Se há 8 ou mais pílulas na cartela: não tome mais nenhuma pílula e espere a descida da menstruação para iniciar uma nova cartela. É importante usar preservativo em todas as relações nos próximos dias para evitar a gravidez.




quinta-feira, 25 de julho de 2013

DIU

É um método contraceptivo reversível. Ele exerce efeito anticonceptivo quando colocado dentro da cavidade uterina de uma mulher.
 Existem basicamente duas categorias:

  • DIUs não medicados ou inertes, esse não contêm ou libera substancias ativas. São unicamente constituído de polietileno.
  • DIUs medicados ou ativos: além da matriz de polietileno, contêm substancias que exercem ação bioquímica local, aumentando sua eficácia anticonceptiva.
 O DIU exerce seu efeito antifertilidade  de forma variada e pode interferir no processo reprodutivo antes mesmo do óvulo atingir a cavidade uterina. Seu funcionamento depende do DIU utilizado:

  • DIU hormonal: Libera uma forma de progesterona sintética dentro do útero. A presença da progesterona diminui a frequência da ovulação e altera a consistência do muco do colo do útero, dificultando a passagem do esperma.
  •   DIU de cobre: a simples presença de um corpo estranho dentro do útero já faz com que dentro da cavidade uterina haja uma inflamação de tal forma que o útero se torna um ambiente mais hostil para os espermatozoide.
Em geral, os DIUs de cobre são mais eficazes e produzem menos efeitos colaterais que os não medicados.
O DIU pode permanecer no útero, geralmente, de um a 10 anos e não interfere no ato sexual essas são algumas vantagens do dispositivo.
As desvantagens é que pode aumentar as dores no período menstrual, pode aumentar ou prolongar o fluxo menstrual e, principalmente, não protege de doenças sexualmente transmissíveis.
Além disso, possui riscos como a perfuração da rede do útero, e possível deslocação do DIU ou até abandonamento do dispositivos do útero.
A colocação do DIU deve ser feita por um médico ginecológico. O procedimento pode causar um certo desconforto, sendo usualmente prescrito um anti-inflamatório oral horas antes para que esse incomodo seja bem tolerado pela paciente.
O momento habitual da inserção é durante ou logo após a menstruação porque o canal cervical está mais dilatado, o que facilita sua aplicação.
 

domingo, 21 de julho de 2013

Métodos contraceptivos

Os métodos contraceptivos são utilizados para evitar uma gravidez e proteger das doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Há vários de métodos contraceptivos, como a camisinha masculina e a feminina, o DIU, contracepção hormonal injetável, pilulas anticoncepcional, entre outros.
A camisinha pode ser encontrada em qualquer farmácia e supermercados. E é oferecida gratuitamente nos postos de saúde. Já os outros métodos é necessário o auxilio de um médico para ele saber indicar o melhor método para a pessoa.
Os métodos contraceptivos são classificados em cinco grupos:

Métodos comportamentais
- Tabelinha;
- Temperatura basal;
- Muco cervical (método Billings);
- Coito interrompido.

Métodos de barreira
- Camisinha;
- Diafragma;
- Esponjas;
- Espermicidas;
  • Dispositivo intrauterino (DIU)
  • Contracepção hormonal
- Contraceptivos orais;
- Contraceptivos injetáveis;
- Implantes;
- Anel vaginal;
- Adesivos cutâneos;
- Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte);
Contracepção cirúrgica.




sexta-feira, 19 de julho de 2013

Absorvente interno e externo...

Atualmente o mercado está oferecendo vários tipos, tamanhos e marcas diferentes de absorvente. Pode ser internos ou externo, mais sempre fica aquela duvida na hora de escolher qual levar... Conheça abaixo os dois tipos de absorventes mais conhecidos.

Absorvente interno: Pode ser usado por qualquer mulher, mesmo que ainda seja virgem. Podemos encontrar três tamanhos diferentes de absorvente interno: Pequenos, médio e grande. Se o fluxo da pessoa é pouco ela deve escolher o tamanho pequeno, se o fluxo for médio ela escolhe o tamanho médio e se for muito ela escolho o tamanho grande.
Para não se sentir incomodada enquanto estiver usando o absorvente interno, é preciso aplicá-lo bem no fundo da vagina. Para facilitar na hora de colocar, coloque o absorvente deitada ou se preferir compre um modelo que venha com o aplicador. Sempre que for introduzir o absorvente lave bem as mãos antes de começar a colocar.
Lembrando que se deve troca-lo em cada 4 horas de uso.

Absorvente externo: Esse modelo é o mais conhecido e mais usado entre as mulheres. Pois elas acham mais pratico de colocar e não precisam tocar nas suas partes intimas. Existem vários tipos e tamanhos diferente, com ou sem aba. Deve ser feito a troca a cada 3 horas de uso.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Menstruação

A menstruação ocorre normalmente em quase todas as mulheres uma vez por mês, é um sagramento em decorrência da descamação do revestimento interno do útero, o endométrio. O aparelho reprodutor feminino trabalha todos os meses para produzir e eliminar um ovulo, ou seja, prepara-se para engravidar. Se a o ovulo não tiver contato com um espermatozoide, não haverá fecundação e cerca de 14 dias após a liberação do ovulo, surge a menstruação.
Geralmente a primeira menstruação acontece entre os 9 a 15 anos de idade, e só deixa de ocorrer aos 50 anos de idade, ou seja, na menopausa. A menstruação pode durar aproximadamente de 4 à 7 dias dependendo da pessoa. O intervalo entra uma menstruação e outra é de 28 dias, podendo variar de 25 à 45 dias.
As vezes a menstruação pode ser coagulada que acontece nos dias em que o fluxo é muito intenso fazendo com que o sangue coagule antes de sair do corpo da mulher.
A menstruação pode ser acompanhada uma série muito diversificada de sintomas, como dores nas mamas com aumento de volume, acnes, cólicas e dor de cabeça.
Quando a mulher engravida o ciclo menstrual é interrompido , porque seu corpo começa a produzir gonadotropina coriônica humana o que impede que ocorra a menstruação.


Lembrando que toda mulher deve observar e conhecer bem o seu corpo e o seu ciclo menstrual. E procurar sempre seu Ginecologista sempre para fazer consultas e tirar suas dúvidas.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Exame Papanicolau

O papanicolau é  um exame ginecológico de citologia cervical ao câncer do colo do útero. Consiste na coleta de material do colo do uterino com um espéculo especial, sendo este material colocado em uma lâmina e analisado posteriormente por um citopatologista a microscópio. O citológico, examina a morfologia das células da mucosa do colo do útero, analisa alterações nas células cervicais, chamadas de displasia cervical. A displasia que se desenvolve deve-se a uma infecção causada pelo vírus Papilomavírus humano (HPV). Este vírus altera de tal forma as células que se podem formar tumores benignos ou mesmo malignos.

O exame citológico é simples, normalmente indolor e é oferecido gratuitamente pelo sistema público de saúde. Lembrando que deve ser realizado em todas as mulheres que já teve relações sexuais, e deve ser feito pelo menos uma vez ao ano.
O exame deve ser feito uma semana antes ou uma semana depois da menstruação. O preparo para o exame inclui não usar duchas vaginais, nem colocar nenhum creme na região. Além de não ter relações , nem mesmo com preservativo, nos três dias antes do exame.