quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Aids

O HIV é o causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. 
A aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
Há alguns anos, receber o diagnóstico de aids era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.
Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
A manifestação inicial do HIV, presente em 50 a 70% dos casos, é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatiaeritemas, e/ou meningite viral. Estes sintomas são geralmente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, mesmo sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso.
A segunda fase é caracterizada por baixas quantidades dos vírus, que se encontram apenas nos reservatórios dos gânglios linfáticos, infectando gradualmente mais e mais linfócitos T CD4+; e nos macrófagos. Nesta fase, que dura em média 10 anos, o portador é soropositivo, mas não desenvolveu ainda SIDA/AIDS. Ou seja, ainda não há sintomas, mas o portador pode transmitir o vírus. Os níveis de T CD4+ diminuem lentamente e ao mesmo tempo diminui a resposta imunitária contra o vírus HIV, aumentando lentamente o seu número, devido à perda da coordenação dos T CD4+ sobre os eficazes T CD8+ e linfócitos B.
Na terceira fase da Aids o portador começa  a sentir cansaço, tosse, perda de peso, diarreia, inflamação dos gânglios linfáticos e suores noturnos, devidos às doenças oportunistas, como a pneumonia por Pneumocystis jiroveci, os linfomas, infecção dos olhos por citomegalovírus, demência e o sarcoma de Kaposi. Sem tratamento, ao fim de alguns meses ou anos a morte é inevitável. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Laqueadura

Laqueadura consiste no método de esterilização feminina caracterizado pelo corte ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as tubas uterinas impedem a passagem do óvulo e os espermatozóides não o encontram, não havendo fecundação, ou seja, impossibilitando a gravidez da mulher. É um procedimento seguro que pode ser feito de várias maneiras, sendo necessária internação e anestesia geral ou regional. 
Existem até 15 técnicas diferentes, com várias vias de acesso – desde vaginal até por videolaparoscopia. E é possível amarrar as trompas e cortar um pedaço da alça delas, ou só amarrá-las, ou ainda optar por outros métodos. Após a operação, o risco de gravidez da mulher é de menos de 1%. O uso de métodos contraceptivos torna-se obsoleto. Porém, uma laqueadura não impede a mulher de contrair DSTs.
A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada com ponderação e cautela, visto que a mulher está sujeita a danos psicológicos e muitas chegam a se arrepender de tê-la feito.
A possibilidade de falha natural em uma laqueadura ou vasectomia depende do tipo de técnica usada nessa cirurgia de esterilização

Processos inflamatórios
São processos inflamatórios que ajudam a reverter espontaneamente a laqueadura. Podem ser motivados por bactérias (como a clamídia) ou não. Quando se passa muito tempo da operação, fica mais difícil engravidar. Quanto mais tempo se passa, mais difícil fica para uma laqueadura se reverter naturalmente, porque a mulher vai envelhecendo, os óvulos acabam tendo mais dificuldade de fecundação e as trompas, quando cortadas, formam uma espécie de cicatriz dura.
A laqueadura não interfere em nada na menstruação, na TPM nem nos níveis hormonais – é apenas uma interrupção da passagem dos óvulos,. O que pode mudar é a chance de a mulher ter uma gravidez ectópica ou tubária após a cirurgia: o risco aumenta de 2,5% em uma paciente normal para 5% após a esterilização.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Pilula Anticoncepcional

A pilula anticoncepcional é o método mais popular de evitar a gravidez.  A pílula deve ser escolhida pelo ginecologista, pois ele ira analisar o perfil da paciente e receitar qual será melhor para ela.
Algumas pílulas tendem a engordar, enquanto outras podem até ajudar a emagrecer, dependendo do organismo da mulher.
Quem vai iniciar o uso do anticoncepcional pela 1ª vez deve tomar o 1º comprimido da cartela no 1º dia de menstruação. Deve-se tomar 1 por dia, conforme as indicações da cartela, até o último comprimido. Quando estes acabarem, deve-se fazer uma pausa de 7 dias e, no oitavo dia de pausa, iniciar uma nova cartela. Durante esta pausa a mulher deverá ficar menstruada.
O anticoncepcional possui hormônios semelhantes aos que são produzidos pelo corpo da mulher quando ela está grávida, gerando uma espécie de falsa gravidez que impede que a ovulação ocorra. Por isso, a mulher não pode engravidar enquanto estiver tomando a pílula anticoncepcional corretamente.
A menstruação de quem toma anticoncepcional costuma durar de 3 a 4 dias e causa menos cólica e um fluxo sanguíneo em menor quantidade.
A pílula anticoncepcional pode ser tomada a qualquer hora do dia, porém, é importante que ela seja tomada sempre na mesma hora para evitar esquecimentos. Se esquecer de tomar o anticoncepcional, deve-se tomá-lo logo que lembrar, se este esquecimento for igual ou inferior a 12 horas.
Mas se o esquecimento for maior que 12 horas, deve-se ter atenção à quantidade de pílulas que ainda restam na cartela.

  • Se há 7 ou menos pílulas na cartela: tome a pílula esquecida logo e continue a tomar as outras no horário habitual.
  • Se há 8 ou mais pílulas na cartela: não tome mais nenhuma pílula e espere a descida da menstruação para iniciar uma nova cartela. É importante usar preservativo em todas as relações nos próximos dias para evitar a gravidez.